Como escolher seu Caminho de Peregrinação?
- Andrea Aguiar
- há 5 dias
- 2 min de leitura
Atualizado: há 2 dias
Relatos de uma Peregrina do Ser pelo Sul de Minas
Quando se fala em peregrinação, quais roteiros vêm à sua mente?
Provavelmente Santiago de Compostela, certo? Eu também pensava assim… até que fui apresentada ao Caminho da Fé, minha primeira jornada no universo das peregrinações.

Uma descoberta transformadora
Fiquei surpresa com a beleza, organização e infraestrutura do Caminho da Fé — com suas setas amarelas indicando a direção e já consolidado há mais de vinte anos!
A partir daí, virei uma verdadeira pesquisadora de rotas no Sul de Minas, uma região pela qual sou apaixonada: as serras, os incontáveis tons de verde, a hospitalidade do povo mineiro e, claro, a gastronomia que é um verdadeiro carinho em forma de comida.
Meus passos pelos Caminhos do Sul de Minas
Após percorrer o trecho de Estiva até Aparecida (160 km), fui conhecer o Caminho de Graças e Prosas: uma rota circular de 123 km que passa por cidades encantadoras como Inconfidentes, Bueno Brandão, Bom Retiro, Tocos do Mogi e Borda da Mata.
É um caminho relativamente novo, bem sinalizado com placas amarelas que marcam cada quilômetro. E vale celebrar cada um deles, porque a altimetria é exigente — ideal para quem busca um bom desafio físico!
Depois, fiz um trecho do Caminho da Prece — apenas uma pernada de 29 km, mas que me cativou profundamente. Ainda quero percorrê-lo por completo.
E, agora em 2025, completei o Caminho da Agonia: 61 km saindo de Cristina, passando por Maria da Fé e Pedralva, até chegar ao Santuário da Agonia, em Itajubá. Foram três dias de caminhada, trajeto perfeito para quem não tem muito tempo disponível. Um percurso novo, bem sinalizado e com uma energia muito especial. Já está na lista para repetir!
E ainda existem muitos outros caminhos por explorar: Rota das Capelas, Caminho de Nhá Chica, Passos de Padre Léo, Monsenhor Alderigi…
Mas afinal, como escolher o seu Caminho?
A resposta está em sentir.
Sim, há um mistério que nos chama para determinado roteiro. Parece que, naquele momento da vida, os aprendizados de um caminho específico são exatamente os que precisamos — se estivermos abertas a escutá-los.
Claro, também é importante considerar os aspectos práticos:
distância e tempo disponíveis,
custos e logística,
tipo de terreno,
com quem ir (ou se ir sozinha),
hospedagens e apoio no trajeto.
E, acima de tudo, qual é a sua intenção? Você deseja se conhecer melhor? Desafiar-se fisicamente? Desenvolver sua espiritualidade? Ou simplesmente se presentear com paisagens e experiências inesquecíveis?
Um convite à reconexão
Independentemente do destino, os caminhos de peregrinação oferecem uma oportunidade única:
desconectar-se da rotina,
reconectar-se consigo mesma,
mergulhar em novas culturas, paisagens e silêncios.
A peregrinação pode ser o início de uma nova e transformadora fase na sua vida.
Se você está aqui, talvez já sinta esse chamado.E eu estou aqui para te apoiar nessa escolha — trocando ideias, contando experiências e compartilhando tudo que aprendi.
Com carinho,
Andrea — Peregrina do Ser
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